Que cara tem o ativismo do século XXI?
As formas tradicionais de política não funcionam ou não têm graça?
A política tradicional, com seu sistema partidário falido, compete com a irreverência e a ludicidade do ativismo contemporâneo. Ao mesmo tempo, a “grande imprensa” compete com formas alternativas de informação.
Mas o que eu trago neste primeiro post do NeoIluminismo é uma exceção. A Istoé Independente (online) publicou esta semana uma excelente reportagem, na editoria Comportamento, com o título Ativistas urbanos, assinada por Verônica Mambrini.
Istoé: “Longe da política tradicional, jovens lutam por novas causas e encontram formas alternativas de mobilização.”
Nos quadros acima (extraídos da página da Istoé): alguns dos grupos e tendências ativistas existentes na grande São Paulo.
Fiel às principais caracterísicas do ativismo praticado no século XXI, a reportagem apresenta assim os novos ativistas:
- “são engajados, mas não querem saber de partidos políticos”
- “envolvem-se em causas humanitárias, sociais e ecológicas, mas acham que as organizações não governamentais (ONGs) estão fora da realidade”
- “rejeitam líderes e, para se organizar, usam a internet, numa rede que os liga a grupos semelhantes na mesma cidade, ou outros países”
- “atuam à margem da estrutura política tradicional e fazem de suas convicções uma forma de viver”
Outro aspecto que observo na matéria é a abordagem com forte base científica. Professores do Núcleo de Antropologia Urbana da USP estão entre as fontes.
Boa leitura!!!
Tiago Franz – NeoIluminismo
Está inaugurado o blog.
Sejam bem-vindos.